quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fim de um Ciclo

Amigos, chegou ao fim um ciclo.

Depois de 2 anos maravilhosos que o Galhofas nos proporcionou, chegou a altura de se despedir.

O Galhofas está à venda.

Pede 30.000€ por um novo dono, com a garantia de continuar a ser um fiel companheiro e um grande veleiro.

Obrigado Galhofas...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ilha do Rato

Este fim-de-semana, seguindo o desafio do Blue Seven, fui conhecer a Ilha do Rato.
A primeira surpresa, foi um corta-mato pelo chamado mar da palha. Não tinha ideia que seria possível partir da MPN com meia maré a subir e cortar quase a direito até ao canal do Montijo.
Aqui, viramos para nordeste em direcção ao Montijo, entrando numa baia com a base do Montijo a bombordo, onde podemos vislumbrar um par de helicópteros estacionados.
A Ilha, encontrá-mo-la a estibordo. Não é nada de especial, pois trata-se de um pequeno planalto de areia com vegetação rasteira. 
A aproximação à mesma é delicada, pois parece-me que tem um pequeno canal mal carteado na carta electrónica. Quem não tiver ploter no poço, terá muita dificuldade em fazer esta aproximação.
Resolvemos fundear. Aliás, o Galhofas foi abraçar-se ao Blue Seven que fundeou.
Mas que tarde maravilhosa. Sem vento e com um Sol que nos aquecia.
O pai do Rui Silva, o capitão do Blue Seven, resolveu pegar numa cana e mandar isco para a água. Então não é que o magano sacou logo 2 peixes!!
Bom, depois de um chá, resolvemos levantar ferro e regressar à base.
Fica a nota de mais um treinamento, como dizem os brasileiros, da tripulação masculina do Galhofas no içar, arriar e manobrar o Galhofas. Afinal de contas, daqui a um mês temos Sesimbra.
Uma pergunta: será que os capitães dos veleiros do Tejo só sabem andar em regatas? Não se vêm veleiros nestas andanças!
Seria interessante os clubes e as associações organizarem almoçaradas e outros eventos pelo Tejo, para além das regatas.

 Digam lá que sem dentes não pareço uma pirata?!

 O novo Play Boy do Galhofas!

 O outro Play Boy!

 O Tio com a Sobrinha.

Ao encalço do Blue Seven.

 Com tardes assim em pleno Fevereiro, apetece...

 A pinta do Blue Seven.

 Pai e Filho. É bonito.

 Os helicópteros na base do Montijo.

 A ilha do Rato.

 Uma caçadela de velas no Blue Seven.

 Olhem-me estas águas?!

 A Madame.

 O mestre pescador na ilha do Rato.

 Os namorados Galhofas e Blue Seven amarradinhos um ao outro.

 Somos mesmo bons!

 A minha costela de tuga.

 O Play Boy mais interessante que se viu por estas bandas.

 O campeão da pesca. Em 5 minutos apanhou 2.

Digam lá que não estou gira?!

O Galhofas está a formar tripulação

É com grande entusiasmo que vivo uma aproximação entre irmãos cuja diferença de idades não permitiu vivências mais intensas.

No entanto, têm sido os barcos que nos vão aproximando.
Há uns anos, essa aproximação deu-se com um fim-de-semana de verdadeira exploração num pequeno veleiro de 5 metros, um belíssimo e saudoso Cornish Crabber - Coble 16.
O mote foi uma subida do Tejo até alturas de Valada.
Foi uma experiência intensa e fantástica, na medida que saímos com um farnel às 6 da manhã da marina de Belém. Navegamos serpenteando os vários ilhéus que o estuário nos brinda. Ao final do dia, resolvemos encostar. Fizemos fogo e grelhamos umas espetadas num dos ilhéus acompanhados de um pôr-do-sol.
Como não estávamos muito confortáveis com o local onde tínhamos atracado, resolvemos “esticar-nos” no pequeno barco, colocando a vela por cima de nós afim de nos proteger da orvalhada que era grande.
No dia a seguir regressamos, cansados e super satisfeitos com uma experiencia à Tom Sawyer.
Hoje, temos o Galhofas. 
Juntamente com um amigo do meu irmão, o Barbosa, estamos a formar uma simpática tripulação a 3.

Sonhamos e preparamos aventuras mais sérias, não sei se com o mesmo espírito de aventura daquela que descrevi em cima, mas seguramente serão intensas e entusiasmantes.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

2011 - Que projectos

Ora pois, que o ano de 2011 apareceu, com muita promessa de crise, se bem que na verdade este ano parece-me que vai ser um grande ano. Assim, nós, os portugueses, tenhamos percebido que temos que trabalhar sério e no duro se queremos manter a pátria independente e sermos felizes.
Posto isto, e porque o tempo é de norte, e eu como bom português não estou habituado a este tempo cinzentão, vejo-me a fazer projectos de navegação para este ano.
A ANC já me facilitou a vida, programando alguns eventos interessantes para este 1.º semestre, como sejam:
 - Cruzeiro a Sesimbra;
 - Cruzeiro a Troia;
 - Cruzeiro às Berlengas;
 - Cruzeiro a Sevilha;
Aos primeiros 3, o Galhofas marcará presença.
Já a ida a Sevilha, pela altura do ano (aulas das catraias e actividades profissionais), não vai dar, se bem que uma ida a Sevilha com subida do rio Guadalquivir deve ser coisa mui engraçada.
Depois temos o projecto do cruzeiro a Porto Santo. Mas este parece-me que vai ficar em projecto, já que não tenho tripulação e a coisa merece respeito.
Assim, o verão "cheira-me" que ficar-se-á pela Culatra (Algarve), na companhia garantida do Dad's e talvez do João Baleia.
Até lá, o Tejo será o meu mar, o Seixal o meu porto de aventuras e a MPN a minha base.
Um bom ano de 2011.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comentários de outros proprietários de Dufour 35

Descobri na Sailnet comentários de outros proprietários de Dufour's 35 que aqui replico:


Dufour 35 de 1974:
I sail in the Dutch coastal waters, mostly single handed, with a lot os satisfaction.


Dufour 35 de 1979:
Design:
Flush deck rear cockpit sloop. Cruising fin keel and skeg rudder.
Features & Strengths:
Good value. Comfortable, sturdy, reasonably fast cruiser.
Good all around boat. Good design with lots of practical storage and easy
engine access.
Satisfaction:
Very satisfied. Would definitely buy again.




Dufour 35 de 1975:
Fast offshore cruiser w/fin keel and skeg rudder. Stiff sailer w/deep draft, stout rig and keel stepped mast. Semi-flush deck with large deck hatches. Quality construction with full liner bonded to the hull and beautiful mahogany interior. Tiller. Very large offset double master berth. A bit slow in light
air and lacks opening hull portlights (not so good in hot weather). Very satisfied- love the boat.




Dufour 35 de 1972:
Sloop rig, low deck, well constructed. The mast is keel stepped, the rudder is large with a botton support. The keel is a fin type design and glassed over cast steel. Boat is very stable with a draft of 6' and mast ht. of 50' above the water. The engine is a raw water cooled MD3B Volvo producing about 32 horsepower. The engine when rebuilt show little sign of corrosion after 24 years in the brackish water. The bottom was reglassed in 1996 because of blisters. One of the nice things is the internal fiberglass liner that extends from just below the floor boards to the upper deck. There are two main hatches 25" X 25" and one small hatch over the head. The hatches have cast aluminum frames. The boat sails well and does 6.5 to 7 knots in a 12 to 15 knot apparent wind. Rails are heavy duty stainless steel. Main cockpit winches are #43 Lewmar. Deck hardware is heavy duty. Boat is well suited for ocean sailing. Very satisfied. The boat has classical lines that does not look out dated.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Galhofas na sua actual residência

O galhofas, descansa serenamente na Marina do Parque das Nações. Espera que o tempo dê uma "abébia" para uma velejada como só o Galhofas sabe dar.




O Convês todo limpinho.









Sou sem dúvida um proprietário todo babado pelo meu "menino".

domingo, 21 de novembro de 2010

Manutenção em Portugal

Somos realmente um país especial. Queixamo-nos da vida, que há desemprego, que o país está atrasado, etc. etc.

Todavia, esquecemo-nos que o país somos nós, e o "nós" é uma desgraça, não o país.

Em Setembro, solicitei a uma pessoa em Sines, que faz da vida a manutenção de barcos, para me trocar as escotilhas do convés, que pela idade já apresentavam problemas nas borrachas e silicones, deixando entrar água.

Passou-se meio mês sem que tal pessoa se dignasse a tratar do assunto para o qual se tinha comprometido, e claro está, também nem uma satisfação teve o cuidado de dar.

Entretanto o Galhofas veio para Lisboa, atracar na Marina do Parque das Nações onde vai estar durante os próximos meses.

E lá, contactei outra pessoa que também ganha a vida a manter barcos.

O curioso, é que quando falamos com as pessoas, nos informam que sim senhor, amanhã ou durante a semana o trabalho é feito. E nós, ansiosos para ver o resultado do trabalho, lá vamos roubando um pouquito da agenda do nosso trabalho para ir fazer, como diz um amigo meu, um "chichi" ao barco para ver como vão as coisas.

Claro, que a alegria de ver o nosso menino, contrasta com a desilusão de nada ter sido feito. E assim, vão passando os dias, as semanas, o tempo.

Pergunta-se, que gente é esta? Mas atenção, o problema é análogo as estaleiros. Um amigo meu colocou um barco num estaleiro muito conhecido de Lisboa cuja estimativa de trabalho eram 15 dias e esteve lá 6 meses.

Em conclusão, temos que andar sempre em cima das pessoas, tipo lapas. Caso contrário, as coisas arrastam-se.

Depois de muita insistência, e pensando que teria que ser eu mesmo a fazer o trabalho (o problema é que nunca mudei os vidros de escotilhas) lá consegui que se mudassem as escotilhas (acrílicos).

Bom, de dizer que água já não entra, mas o trabalho parece de amador.

Se parássemos de dizer mal do país e começássemos a ser profissionais no que dizemos e fazemos, tenho a certeza que seríamos um país mais fantástico que ele já é.

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