Olha para ele armado em Capitão.
Este Inverno parece que nunca mais acaba.
É verdade que a partir de Abril tivemos uma ou duas abertas, mas muito incerto.
O Abril começou com um passeio a
Tróia organizado pela ANC. Esta viagem foi decidida à última hora, já que os planos eram para ir a Valada.
Mas quando chegamos à ANC,
comunicaram-nos que o rio estava muito sujo das cheias de Inverno, muitas redes e até havia um batelão afundado.
Neste cenário, considerei mais prudente ir para
Tróia.
A ANC organizou este passeio com 2
saídas, uma na Quinta-feira, 1 Abril e outra na Sexta-feira, 2 de Abril.
A frota na sua maioria saiu na Quinta-feira, mas como tinha responsabilidades
profissionais na Quinta, resolvi sair na Sexta, mas arriscava ir sozinho.
Não é que não goste andar sozinho, mas tem muito mais piada e "conforto" ver outro veleiro ali ao lado.
Foi com
agradável surpresa que soube pela ANC que existia outro barco "
Blue Seven" que padecia dos mesmos planos e ideais que o Galhofas.
Contactado o
proprietário do
Blue Seven, Rui Silva, combinamos
encontrarmos-nos na doca de Santo-Amaro onde o Galhofas estava amarrado, e iniciar a partir dali, a viagem juntos, pois o
Blue Seven vinha da Marina do Parque das Nações.
Sobre a viagem em
si, remeto-vos para o blog do
Blue Seven:
http://veleiroblueseven.blogspot.com/ Isto sim, é uma Capitã, com algum frio parece-me!
Como ela se diverte com o pau na mão.
Blue Seven, em Borboleta stile.
O Cabo Espichel. Fascina-me sempre que o dobro. E esta não é a foto que melhor o ilustra.
A marina de Tróia.
A minha opinião sobre a marina de Tróia:
É uma marina de contrastes. Se por um lado está inserida num contexto paisagístico fabuloso, que considero a sua grande valia e atrevia-me a dizer quase a única, por outro lado tem tudo o resto contra:
- Muito exposta ao vento;
- Os balneários ficam para lá do Sol posto;
- É escandalosamente caríssima (mesmo com promoções a 50% é cara). Se querem afastar os nautas, aqui encontraram uma fórmula eficiente.
- Os serviços e entretenimento ao redor são praticamente inexistentes.
A ANC, neste cruzeiro, realizou um evento alternativo às regatas que se realizavam no Sado. Uma ida/visita às Minas do Lousal. Esta visita foi patrocinado pela Câmara Municipal de Grândola. E aqui meus amigos, tenho que vos dizer - é um crime não visitar este museu industrial mineiro.
Não tanto pelo que se vê, mas mais pelo que se ouve dos seus anfitriões.
Ao final da tarde, o Galhofas teve uma visita para a janta dos nossos amigos muito estimados João Mendonça, proprietário do meu amado Ketch "JB" e do Hugo, proprietário do quieto "Trigone"
Não podíamos ter tido melhor companhia.
Claro que depois da janta impunha-se um café, que só conseguimos beber no hotel que nos cobrou 2,5€ por cada UM!?!
Meninos, assim não dá. Querem turismo cá dentro?
Aqui ao lado, os nuestros hermanos oferecem mais por muito menos!
O regresso a Lisboa foi pacífico, não fora um enrolamento da Genoa no cabo do Balão que me esqueci de recolher e me obrigou a cortar as escotas da Genoa e recolher a mesma, regressando numa motorada a partir do Espichel em quanto o resto da frota se divertia numa velejada monumental à bolina.