quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ilha do Rato

Este fim-de-semana, seguindo o desafio do Blue Seven, fui conhecer a Ilha do Rato.
A primeira surpresa, foi um corta-mato pelo chamado mar da palha. Não tinha ideia que seria possível partir da MPN com meia maré a subir e cortar quase a direito até ao canal do Montijo.
Aqui, viramos para nordeste em direcção ao Montijo, entrando numa baia com a base do Montijo a bombordo, onde podemos vislumbrar um par de helicópteros estacionados.
A Ilha, encontrá-mo-la a estibordo. Não é nada de especial, pois trata-se de um pequeno planalto de areia com vegetação rasteira. 
A aproximação à mesma é delicada, pois parece-me que tem um pequeno canal mal carteado na carta electrónica. Quem não tiver ploter no poço, terá muita dificuldade em fazer esta aproximação.
Resolvemos fundear. Aliás, o Galhofas foi abraçar-se ao Blue Seven que fundeou.
Mas que tarde maravilhosa. Sem vento e com um Sol que nos aquecia.
O pai do Rui Silva, o capitão do Blue Seven, resolveu pegar numa cana e mandar isco para a água. Então não é que o magano sacou logo 2 peixes!!
Bom, depois de um chá, resolvemos levantar ferro e regressar à base.
Fica a nota de mais um treinamento, como dizem os brasileiros, da tripulação masculina do Galhofas no içar, arriar e manobrar o Galhofas. Afinal de contas, daqui a um mês temos Sesimbra.
Uma pergunta: será que os capitães dos veleiros do Tejo só sabem andar em regatas? Não se vêm veleiros nestas andanças!
Seria interessante os clubes e as associações organizarem almoçaradas e outros eventos pelo Tejo, para além das regatas.

 Digam lá que sem dentes não pareço uma pirata?!

 O novo Play Boy do Galhofas!

 O outro Play Boy!

 O Tio com a Sobrinha.

Ao encalço do Blue Seven.

 Com tardes assim em pleno Fevereiro, apetece...

 A pinta do Blue Seven.

 Pai e Filho. É bonito.

 Os helicópteros na base do Montijo.

 A ilha do Rato.

 Uma caçadela de velas no Blue Seven.

 Olhem-me estas águas?!

 A Madame.

 O mestre pescador na ilha do Rato.

 Os namorados Galhofas e Blue Seven amarradinhos um ao outro.

 Somos mesmo bons!

 A minha costela de tuga.

 O Play Boy mais interessante que se viu por estas bandas.

 O campeão da pesca. Em 5 minutos apanhou 2.

Digam lá que não estou gira?!

O Galhofas está a formar tripulação

É com grande entusiasmo que vivo uma aproximação entre irmãos cuja diferença de idades não permitiu vivências mais intensas.

No entanto, têm sido os barcos que nos vão aproximando.
Há uns anos, essa aproximação deu-se com um fim-de-semana de verdadeira exploração num pequeno veleiro de 5 metros, um belíssimo e saudoso Cornish Crabber - Coble 16.
O mote foi uma subida do Tejo até alturas de Valada.
Foi uma experiência intensa e fantástica, na medida que saímos com um farnel às 6 da manhã da marina de Belém. Navegamos serpenteando os vários ilhéus que o estuário nos brinda. Ao final do dia, resolvemos encostar. Fizemos fogo e grelhamos umas espetadas num dos ilhéus acompanhados de um pôr-do-sol.
Como não estávamos muito confortáveis com o local onde tínhamos atracado, resolvemos “esticar-nos” no pequeno barco, colocando a vela por cima de nós afim de nos proteger da orvalhada que era grande.
No dia a seguir regressamos, cansados e super satisfeitos com uma experiencia à Tom Sawyer.
Hoje, temos o Galhofas. 
Juntamente com um amigo do meu irmão, o Barbosa, estamos a formar uma simpática tripulação a 3.

Sonhamos e preparamos aventuras mais sérias, não sei se com o mesmo espírito de aventura daquela que descrevi em cima, mas seguramente serão intensas e entusiasmantes.

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