terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comentários de outros proprietários de Dufour 35

Descobri na Sailnet comentários de outros proprietários de Dufour's 35 que aqui replico:


Dufour 35 de 1974:
I sail in the Dutch coastal waters, mostly single handed, with a lot os satisfaction.


Dufour 35 de 1979:
Design:
Flush deck rear cockpit sloop. Cruising fin keel and skeg rudder.
Features & Strengths:
Good value. Comfortable, sturdy, reasonably fast cruiser.
Good all around boat. Good design with lots of practical storage and easy
engine access.
Satisfaction:
Very satisfied. Would definitely buy again.




Dufour 35 de 1975:
Fast offshore cruiser w/fin keel and skeg rudder. Stiff sailer w/deep draft, stout rig and keel stepped mast. Semi-flush deck with large deck hatches. Quality construction with full liner bonded to the hull and beautiful mahogany interior. Tiller. Very large offset double master berth. A bit slow in light
air and lacks opening hull portlights (not so good in hot weather). Very satisfied- love the boat.




Dufour 35 de 1972:
Sloop rig, low deck, well constructed. The mast is keel stepped, the rudder is large with a botton support. The keel is a fin type design and glassed over cast steel. Boat is very stable with a draft of 6' and mast ht. of 50' above the water. The engine is a raw water cooled MD3B Volvo producing about 32 horsepower. The engine when rebuilt show little sign of corrosion after 24 years in the brackish water. The bottom was reglassed in 1996 because of blisters. One of the nice things is the internal fiberglass liner that extends from just below the floor boards to the upper deck. There are two main hatches 25" X 25" and one small hatch over the head. The hatches have cast aluminum frames. The boat sails well and does 6.5 to 7 knots in a 12 to 15 knot apparent wind. Rails are heavy duty stainless steel. Main cockpit winches are #43 Lewmar. Deck hardware is heavy duty. Boat is well suited for ocean sailing. Very satisfied. The boat has classical lines that does not look out dated.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Galhofas na sua actual residência

O galhofas, descansa serenamente na Marina do Parque das Nações. Espera que o tempo dê uma "abébia" para uma velejada como só o Galhofas sabe dar.




O Convês todo limpinho.









Sou sem dúvida um proprietário todo babado pelo meu "menino".

domingo, 21 de novembro de 2010

Manutenção em Portugal

Somos realmente um país especial. Queixamo-nos da vida, que há desemprego, que o país está atrasado, etc. etc.

Todavia, esquecemo-nos que o país somos nós, e o "nós" é uma desgraça, não o país.

Em Setembro, solicitei a uma pessoa em Sines, que faz da vida a manutenção de barcos, para me trocar as escotilhas do convés, que pela idade já apresentavam problemas nas borrachas e silicones, deixando entrar água.

Passou-se meio mês sem que tal pessoa se dignasse a tratar do assunto para o qual se tinha comprometido, e claro está, também nem uma satisfação teve o cuidado de dar.

Entretanto o Galhofas veio para Lisboa, atracar na Marina do Parque das Nações onde vai estar durante os próximos meses.

E lá, contactei outra pessoa que também ganha a vida a manter barcos.

O curioso, é que quando falamos com as pessoas, nos informam que sim senhor, amanhã ou durante a semana o trabalho é feito. E nós, ansiosos para ver o resultado do trabalho, lá vamos roubando um pouquito da agenda do nosso trabalho para ir fazer, como diz um amigo meu, um "chichi" ao barco para ver como vão as coisas.

Claro, que a alegria de ver o nosso menino, contrasta com a desilusão de nada ter sido feito. E assim, vão passando os dias, as semanas, o tempo.

Pergunta-se, que gente é esta? Mas atenção, o problema é análogo as estaleiros. Um amigo meu colocou um barco num estaleiro muito conhecido de Lisboa cuja estimativa de trabalho eram 15 dias e esteve lá 6 meses.

Em conclusão, temos que andar sempre em cima das pessoas, tipo lapas. Caso contrário, as coisas arrastam-se.

Depois de muita insistência, e pensando que teria que ser eu mesmo a fazer o trabalho (o problema é que nunca mudei os vidros de escotilhas) lá consegui que se mudassem as escotilhas (acrílicos).

Bom, de dizer que água já não entra, mas o trabalho parece de amador.

Se parássemos de dizer mal do país e começássemos a ser profissionais no que dizemos e fazemos, tenho a certeza que seríamos um país mais fantástico que ele já é.

Seguidores