terça-feira, 29 de junho de 2010



O Galhofas já está fundeado na baía de Sines em grande estilo.


A viagem correu fantasticamente bem, não houve enjoo nem doidois.

Foi feita de contrastes:

- Saímos às 16.20 horas da MPN com vento pela proa até Belém.
- Em Belém, tínhamos bom vento pela amura (bolina cerrada) e aqui começou a festa, pois foi uma velejada monumental e radical até à bóia de espera com o GPS a marcar 9,5 a 10 nós de velocidade (claro que aqui tínhamos a força da maré a dar uma grande ajuda e um vento para cima dos 20 nós.
- 5 milhas depois de termos rumado para sul, o vento foi-se. Aqui tive que ligar motor e fiz literalmente o resto da viagem em borboleta stile e motor. A velocidade variava dos 6 a 7,5 nós.

E foi assim até Sines, com uma Lua de namorados e direito a ver o helicóptero da fragata Vasco da Gama a levantar voo e fazer uma razia de reconhecimento ao Galhofas (depois do Espichel).

Chegamos por volta das 3 da manhã com direito a golfinhos e mais 65 milhas no papo.


Borboleta Stile.

Bons momentos de escrita. Serão cartas de amor?

A bela da bolacha.

Parece que não, mas a humidade fresquinha sente-se.

O nosso Sol prepara-se para nos dizer um "Até amanhã".

E continuávamos em borboleta stile.

Nada mau para vento de 8 a 10 nós.

Onde é que está o vinho para acompanhar a janta?

Mas que bela média que estamos a fazer. Será que alguém nos está a empurrar?

O fiel amigo no seu relaxe a banhar-se do Sol de Sines.

O fiel companheiro.

O Galhofas fundeado na bela baía de Sines.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mais um passeio, desta vez a Oeiras.







Mais um bonito fim-de-semana de Maio. Mais um passeio à vela no galhofas.
Destino: Oeiras (para almoçar)


A brisa era suave.

Muito suave mesmo.


A futura capitã.

A actual capitã.

Com muito estilo.


Tripulantes.


A ver se a retranca não me dá na tontaria (cabeça).

Afinando as velas.








Seixal - Que sítio giro!



Andar no tejo e não ir ao Seixal, é como ir a Roma e não ver o Papa.

A acrescentar o facto de a Camara Municipal do Seixal disponibilizar um serviço de Marinheiros para ir buscar a malta que está fundeada em frente à zona ribeirinha do Seixal para terra!

Basta chamá-los pelo VHF Canal 9.

O que é que querem mais? Ainda por cima a zona ribeirinha é bonita. Mas que bonita baia.

Pena é não ter melhor aproveitamento turístico. Os espanhois chamavam-lhe um figo. Nós por cá, deixamos ao abandono e não potencializamos o que temos.

Esta rúbrica será mais fotogénica:

Na ida para o Seixal, cruzamos-nos com este montro!


O elegante e limpinho Blue Seven.


As catraias apreciam a paisagem.

Chegamos, viva.

A sempre bem disposta Selma (Capitã do Blue Seven).

Galhofas e Blue Seven amarradinhos um ao outro.


Almoço da catraiada.





2 Meses na Marina Parque das Nações


Patos residentes.

Depois da experiência de Santo Amaro em Lisboa, o Galhofas foi passar uma temporada de 2 meses à Marina Parque das Nações.

Deixem que vos diga, que foi das melhores marinas em que já pode estar, se vejamos:
- Bonita;
- Balneários nos pontões (este é um dos aspectos mais interessantes, pois não andamos nada, é já alí);
- Boa segurança. Os seguranças são muito simpácticos;
- Os marinheiros são do melhor em atenção e disponibilidade que já conheci. Estão sempre prontos para dar uma ajudinha;
- Muito protegida. Á noite, parece que o barco está em cima de umas estacas. Não mexe. Isto resulta do sistema de comportas que fecha à noite.
- Ao lado, bem perto, temos todo o tipo de facilidades (restaurantes, mini-mercados, bancos, combustível, etc.
- Estamos em cima do Parque das Nações;
- Os acessos e estacionamento são um "must";

Que vos posso dizer mais!

Bem, tem 3 problemas, a saber;
- Está a 2 horas da foz (é uma marina de rio);
- Temos que jogar com as marés, pois para darmos um simples velejada temos que descer um pouco o rio, e se é bom para descer, é mau para subir e vice-versa;
- O preço não é lá muito simpáctico, pelo que por agora, até reverem a política de preços, não é uma boa opção para residência do Galhofas;

A marina é incrivelmente calma. Dá para isto!

A pequinita com os seus glassês.


O Galhofas com o seu toldo.

Ao lado da marina, temos condições excepcionais para as catraias se divertirem.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Depois do Inverno - Cruzeiro a Troia


Olha para ele armado em Capitão.

Este Inverno parece que nunca mais acaba.

É verdade que a partir de Abril tivemos uma ou duas abertas, mas muito incerto.

O Abril começou com um passeio a Tróia organizado pela ANC. Esta viagem foi decidida à última hora, já que os planos eram para ir a Valada.

Mas quando chegamos à ANC, comunicaram-nos que o rio estava muito sujo das cheias de Inverno, muitas redes e até havia um batelão afundado.

Neste cenário, considerei mais prudente ir para Tróia.

A ANC organizou este passeio com 2 saídas, uma na Quinta-feira, 1 Abril e outra na Sexta-feira, 2 de Abril.

A frota na sua maioria saiu na Quinta-feira, mas como tinha responsabilidades profissionais na Quinta, resolvi sair na Sexta, mas arriscava ir sozinho.

Não é que não goste andar sozinho, mas tem muito mais piada e "conforto" ver outro veleiro ali ao lado.

Foi com agradável surpresa que soube pela ANC que existia outro barco "Blue Seven" que padecia dos mesmos planos e ideais que o Galhofas.

Contactado o proprietário do Blue Seven, Rui Silva, combinamos encontrarmos-nos na doca de Santo-Amaro onde o Galhofas estava amarrado, e iniciar a partir dali, a viagem juntos, pois o Blue Seven vinha da Marina do Parque das Nações.

Sobre a viagem em si, remeto-vos para o blog do Blue Seven: http://veleiroblueseven.blogspot.com/




Isto sim, é uma Capitã, com algum frio parece-me!


Como ela se diverte com o pau na mão.

Blue Seven, em Borboleta stile.

O Cabo Espichel. Fascina-me sempre que o dobro. E esta não é a foto que melhor o ilustra.

A marina de Tróia.

A minha opinião sobre a marina de Tróia:

É uma marina de contrastes. Se por um lado está inserida num contexto paisagístico fabuloso, que considero a sua grande valia e atrevia-me a dizer quase a única, por outro lado tem tudo o resto contra:

- Muito exposta ao vento;

- Os balneários ficam para lá do Sol posto;

- É escandalosamente caríssima (mesmo com promoções a 50% é cara). Se querem afastar os nautas, aqui encontraram uma fórmula eficiente.

- Os serviços e entretenimento ao redor são praticamente inexistentes.

A ANC, neste cruzeiro, realizou um evento alternativo às regatas que se realizavam no Sado. Uma ida/visita às Minas do Lousal. Esta visita foi patrocinado pela Câmara Municipal de Grândola. E aqui meus amigos, tenho que vos dizer - é um crime não visitar este museu industrial mineiro.

Não tanto pelo que se vê, mas mais pelo que se ouve dos seus anfitriões.




Ao final da tarde, o Galhofas teve uma visita para a janta dos nossos amigos muito estimados João Mendonça, proprietário do meu amado Ketch "JB" e do Hugo, proprietário do quieto "Trigone"

Não podíamos ter tido melhor companhia.

Claro que depois da janta impunha-se um café, que só conseguimos beber no hotel que nos cobrou 2,5€ por cada UM!?!

Meninos, assim não dá. Querem turismo cá dentro?

Aqui ao lado, os nuestros hermanos oferecem mais por muito menos!

O regresso a Lisboa foi pacífico, não fora um enrolamento da Genoa no cabo do Balão que me esqueci de recolher e me obrigou a cortar as escotas da Genoa e recolher a mesma, regressando numa motorada a partir do Espichel em quanto o resto da frota se divertia numa velejada monumental à bolina.

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