desafio do Blue Seven, fui conhecer a Ilha do Rato.
A primeira surpresa, foi um corta-mato pelo chamado mar da palha. Não tinha ideia que seria possível partir da MPN com meia maré a subir e cortar quase a direito até ao canal do Montijo.
Aqui, viramos para nordeste em direcção ao Montijo, entrando numa baia com a base do Montijo a bombordo, onde podemos vislumbrar um par de helicópteros estacionados.
A Ilha, encontrá-mo-la a estibordo. Não é nada de especial, pois trata-se de um pequeno planalto de areia com vegetação rasteira.
A aproximação à mesma é delicada, pois parece-me que tem um pequeno canal mal carteado na carta electrónica. Quem não tiver ploter no poço, terá muita dificuldade em fazer esta aproximação.
Resolvemos fundear. Aliás, o Galhofas foi abraçar-se ao Blue Seven que fundeou.
Mas que tarde maravilhosa. Sem vento e com um Sol que nos aquecia.
O pai do Rui Silva, o capitão do Blue Seven, resolveu pegar numa cana e mandar isco para a água. Então não é que o magano sacou logo 2 peixes!!
Bom, depois de um chá, resolvemos levantar ferro e regressar à base.
Fica a nota de mais um treinamento, como dizem os brasileiros, da tripulação masculina do Galhofas no içar, arriar e manobrar o Galhofas. Afinal de contas, daqui a um mês temos Sesimbra.
Uma pergunta: será que os capitães dos veleiros do Tejo só sabem andar em regatas? Não se vêm veleiros nestas andanças!
Seria interessante os clubes e as associações organizarem almoçaradas e outros eventos pelo Tejo, para além das regatas.